Sri Lanka em 15 dias – Parte 1
Quando começámos a pensar na viagem que íamos fazer nas nossas férias, confesso que o Sri Lanka não estava nos nossos planos. No entanto, por uma questão de tempo e por também ter praias de surf, resolvemos conhecer este paraíso verde… e ainda bem que o fizemos!!! J
Vou contar aqui tudo o que conheci deste destino e deixar dicas para vos ajudar a planear uma viagem ao Sri Lanka.
Planear esta viagem deu trabalho, mais do que outras que já tínhamos feito, talvez por ser um destino menos turístico e com menos informação. Pelo que antes de sairmos de Portugal preparámos algumas coisas para nos ajudar na chegada.
Desde logo, uma das coisas que tratámos com antecedência foi o visto, que fizemos aqui, pelo que quando chegámos não perdemos tempo.
Outra das coisas foi contratar um driver. Para esta viagem há mesmo “necessidade” de ter um driver local, uma vez que é muito difícil guiar: além das estradas serem más, a sinalização é quase inexistente e as pessoas por quem passamos nas ruas raramente falam inglês, o que dificulta a comunicação. Assim sendo, tratámos de tudo com uma agência local que nos ajudou bastante e que recomendo vivamente – Sri Lanka Travel. Foram 5 estrelas, sempre disponíveis por WhatsApp, pelo que fomos falando bastante e tirando dúvidas, antes e durante a viagem! Tudo o que li na preparação da viagem aconselhava a ter driver e, depois de ter experienciado pessoalmente, recomendo sem dúvida!!
A viagem de avião fizemos na Emirates e demorou 12 horas com uma escala, não custou nada. Das viagens que fiz para a Ásia este foi o trajeto mais rápido! 🙂
Chegámos de manhã cedo, recebidos por um calor seco e intenso, de cortar a respiração, com aquele cheiro com que identifico a Ásia (pelo menos para mim é uma característica comum aos países em que estive). Assim que saímos da recolha de malas tínhamos o nosso driver à espera, perfeito. 🙂
Partimos logo em direção a Sigiriya, que foi a nossa primeira paragem. Passámos por Colombo, mas queríamos ir para uma zona mais tranquila, pelo que acabámos por não parar – fica para uma próxima vez.
A viagem até Sigiriya demorou umas 4 horas mas fez-se bem, eu fui a dormir (ahah)! Estávamos tão cansados da viagem e das rotinas de Lisboa que só queríamos descansar.
Quando chagámos ao nosso hotel percebemos que ali ia ser o início perfeito para desligar e começar esta aventura. Ficámos no hotel Aliya, que é mesmo giro e bem localizado. Dormimos numas cabanas incríveis feitas de madeira no meio da “selva”, com tudo ao pormenor (como é hábito nestes hotéis 5 estrelas da Asia).
O hotel mistura a simplicidade de uma cabana com um edifício central todo aberto, sem portas, com os tectos muito altos e uma vista incrível para os dois pontos mais impressionantes da zona – o Lion Rock e a pedra de Sigiriya. O serviço irrepreensível e a comida deliciosa.
Nesse primeiro dia, como estávamos cansados da viagem, ficámos pelo hotel a desfrutar e foi ótimo, aproveitámos a piscina e o Spa, maravilha!
No dia seguinte acordámos cedo, às 5 da manhã, e saímos para ver o nascer do Sol à pedra de Sigiriya. Para lá chegar fizemos uma caminhada espetacular que nos levou a um dos nascer do sol mais bonitos que já vi na vida, e ainda com uma vista privilegiada para o Lion Rock! Pouca gente, um lugar quase só nosso, onde ficámos a desfrutar da vista por alguns momentos e a descansar da subida. Depois seguimos para o hotel para tomar um ótimo pequeno-almoço, não faltava nada, foi um dos melhores da viagem! ☺️
Relaxámos na piscina e à tarde fomos fazer um safari – Minneriya National Park, onde vimos vários animais: elefantes, renas, veados, crocodilos, vários pássaros, búfalos, águias, macacos… enfim. Passámos por paisagens incríveis. Apesar de não ser equivalente a um safari em África, recomendo vivamente a experiência, pois é um passeio muito giro.
Jantámos no hotel e fomos descansar, já que no dia seguinte íamos voltar a acordar cedo para ver o nascer do sol no Lion Rock. Este ponto não podemos subir tão cedo, uma vez que temos de comprar bilhete e já é mais turístico. No entanto, vale mesmo a pena fazer aquela subida ao antigo palácio do Rei Kasyapa, construído no topo da grande pedra, onde identificamos várias construções que compõe o palácio, dispersas em socalcos acompanhando o declive natural do lugar, desenhando zonas hierarquicamente definidas. Nunca estive em Machu Picchu no Peru, mas no meu imaginário será algo parecido, claramente com uma escala bastante inferior, um cenário de sonho!
Sigiriya já foi a capital do Sri Lanka e foi construída, durante o reinado do Rei Kasyapa, em cima desta rocha de granito a 370 metros. Hoje em dia é património mundial da UNESCO!!!
Durante a tarde seguimos para o nosso segundo destino: Pasikuda. Uma viagem bonita, muitas vezes pelo meio da “selva”, pelo que não podia ser feita de noite, já que poderíamos encontrar elefantes no meio do caminho. Esses “encontros”, como imaginam, podem ser perigosos, em particular durante a noite, já que não temos uma visão clara da estrada, sendo então propícios a causar acidentes (não vimos nenhum com elefantes, felizmente, mas vimos um com uma vaca). Neste país, os animais não são de ninguém, são ou parecem ser mais selvagens, vemos elefantes, vacas e cães a passear e sem rumo, faz alguma confusão, mas depois ficamos habituados.
Pasikudah não tem nada turístico para ver, fica numa zona bastante pobre, com apenas um mercado e muitas casas abarracadas construídas em chapa; recordo ainda a incrível costa de praias com areia branca e água quente transparente onde existem vários hotéis.
Escolhemos o hotel Anantaya e gostámos muito. Aqui aproveitámos para descansar, ler, passear na praia, comer bem! Num dos nossos passeios pela praia, vimos um “restaurante” de peixe fresco – Fish Market – que vale a pena experimentar um dia. Recomendo ir mais cedo para beber um copo e escolher o peixe para o jantar. O letreiro lá diz: “Escolha o peixe fresco que quer jantar!”Ficámos neste paraíso três noites, quase até estarmos “cansados” de tanto descanso, apesar de ainda termos aproveitado o ginásio do hotel para treinar.
No primeiro dia, ao final da tarde, fomos treinar e ficámos surpreendidos quando entra um rapaz no ginásio, que cumprimentámos simpaticamente, e o Domingos pergunta se também vinha treinar; mas a resposta não foi a que estávamos à espera: “Eu não venho treinar, sou personal trainer do resort e venho dar o treino…” Bem, foi uma óptima surpresa, pelo que aproveitámos o treino e combinámos logo as horas dos treinos dos dias seguintes, uma vez que assim ficámos comprometidos e não teríamos razões para falhar os treinos seguintes.
De Pasikudah seguimos para um dos meus sítios preferidos da viagem – Ella!
Continua amanhã para não ficar post gigante…
P.S. No segundo post vou partilhar um guia rápido. 🙂
15 Comentários
Mariana Fonseca
As fotos estam lindas e tudo muito bem escrito até da vontade de salvar para dentro e ir visitar e conhecer o Sri Lanka!
Como se chamavam aquelas gémeas com que colocou um storie ou uma foto!?! Tinham um vestido roxo !!!, =)
Parabéns pelo blog e pelos baby’s
Felicidades
Mariana Seara Cardoso
Olá!
Muito obrigada, é sem dúvida uma viagem ótima.
Não me lembro do nome das gémeas… Beijinhosss
Maria
Fiz o Sri Lanka à uns anos de mochila as costas, táxi e autocarro. Pensar em faze-lo de guia é-me muito estranho. Perde-se tanto a nível cultural. Ganhar-se-á certamente em tempo.
Adorei rever as paisagens. Continua a ser um dos meus países preferidos.
Mariana
Concordo! Fiz há 2 anos andando apenas de autocarro, combóio e tuktuk e foi facílimo jamais pensaria em fazer de guia e motorista!
Mariana Seara Cardoso
O tempo é muito precioso! E fazer tudo de comboio não conseguiamos tantos sítios e alguns não dava.
Ainda fizemos uma viagem de comboio e no sul foi sempre de tuc-tuc. 🙂
Foi incrível e recomendo mesmo.
Manuela Martins
Excelente motivação para visitar, pela descrição feita. Merecido descanso depois de 4 crianças lindas para educar.
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