Até ficar grávida, não sabia o que era uma insónia. No entanto, durante a gravidez dei de caras com esta realidade por diversas vezes!

Já me tinham falado em insónias mas, como vos disse, desconhecia o que era. No segundo trimestre da primeira gravidez, dormia mal e acordava a meio da noite, além de que tinha dificuldades em adormecer. No início, pensei que fosse do peso da barriga, mas lá percebi que tinha também que ver com a tal coisa das insónias.

As insónias começaram a ser constantes. Acordava de manhã e tinha a sensação de que não tinha dormido nada, pelo que andava de rastos. Passei por isso nas duas gravidezes mas, felizmente, foi um período curto, uma vez que acontecia durante três semanas seguidas e depois não voltavam a aparecer. No entanto, durante essas semanas, as noites eram praticamente em branco, com a sensação de dormir apenas de manhã; não conseguia adormecer por nada, tinha de me levantar, andar, beber água, pois não conseguia estar parada, nem relaxada; ficava frustrada por não conseguir dormir, pois estava podre de sono! Na segunda gravidez, não sei se devido ao calor, as insónias ainda foram mais intensas e eu demorava mais tempo a adormecer, e se acordava a meio da noite era o fim….

Espero não ter de passar outra vez por insónias, mas sei que podem aparecer mesmo não estando grávida, seja numa fase de stress ou de alguma preocupação maior. Todavia, se algum dia voltar a ter insónias, já li que existem tratamentos e formas de ajudar a combatê-las.
Felizmente só apareceram por cá na altura das gravidezes e por um período curto, apesar de, para mim, na altura parecer uma eternidade e ter a sensação de que não dormia.

Hoje em dia é certo que não durmo profundamente, não fossem os meus quatro filhos, mas pelo menos insónias não tenho. Confesso que anseio por uma noite de sono sem filhos e sem horas para poder descansar como uma princesa! Heheeh